11.8.13

CASTANHEIRA DE PERA - AUTARQUICAS 2013


APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

" ESTE É O MOMENTO "
"DO REGRESSO ÀS ORIGENS COM INOVAÇÃO "

CANDIDATO Á CÂMARA MUNICIPAL
António Manuel dos Santos Varanda
 
Gerir Castanheira de Pera com rigor, respeitando valores éticos, verdadeira solidariedade, valorização do trabalho e competências.
Controlo dos dinheiros públicos, cumprimento escrupuloso das leis, criteriosa avaliação dos custos e benefícios, dos recursos disponíveis e dos objectivos da equidade entre gerações respeitando tudo isto como tarefa cívica, dedicação ao trabalho e causa pública.




CANDIDATO Á ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Rui Daniel Lopes Rodrigues





AS MINHAS RAZÕES:
 
Castanheira de Pera é um Concelho pequeno na sua dimensão, mas grande na sua história.
 
Fez parte de todas as mudanças no nosso País, desde a Revolução Liberal, passando pela implantação da República, pelo Estado Novo, pela Revolução de 25 de Abril de 1974, pelo Período Revolucionário em Curso, pela afirmação e consolidação do Regime Democrático.
 
Os Castanheirenses são um povo ávido de mudanças, que nunca foi de se ficar na monotonia ou no imobilismo.
 
Em Castanheira de Pera, desde a sua fundação, muita coisa este povo fez, umas vezes bem, outras mal, mas fez!
 
Em 1989, poucos esperariam, mas o povo, soberano em democracia, decidiu em eleições livres entregar a gestão da Câmara Municipal por apenas um voto ao PPD/PSD, pela mão de Viriato Graça Oliva. Tal vitória pôs termo a uma governação provinciana levado a cabo pelo PS de Júlio Henriques, mas não durou muito e quatro anos volvidos, seguiu-se mais PS de Pedro Barjona e mais PS foi sinónimo de endividamento, desertificação, favores e favorecimentos, paralelamente seguiu-se menos Castanheira e menos Castanheirenses.
 
Chegámos a 2013 (99 anos – em 2014 faremos 100 anos como Concelho) e olhando para minha terra, vejo tudo num imobilismo gritante, os idosos atirados para um fim de vida no esquecimento, sem apoio de ninguém. Os jovens não conseguem ficar a viver em Castanheira de Pera. As políticas de emprego (a terem existido) não promovem o mérito, antes promovem o facilitismo.
 
Os centros históricos estão irreconhecíveis, sejam dos lugares, das aldeias e até da vila. Autênticas aldeias fantasmas. Estão todos abandonados, muito devido ao comodismo mas sobretudo a uma política urbana errada, que fomentou construção em massa de urbanizações novas, mas não se incentivou a reconstrução e requalificação do património existente, nem a modernização da ruralidade, trunfo para a inovação e emprego. Obras faraónicas, sem o mínimo de sustentabilidade a longo prazo e que lamentavelmente no futuro não será possível manter. Não somos o Dubai, somos Castanheira de Pera. Temos tanto de Nós.
 
Aceitei ser candidato a Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Castanheira de Pera nas listas do CDS-PP, sobretudo porque me sinto na obrigação, enquanto cidadão nascido em Castanheira de Pera, de contribuir para que o actual estado do concelho se altere, já não consigo assistir à morte lenta e penosa da minha terra. Não quero, e julgo que ninguém da minha geração, quererá que está terra perca a identidade própria ou desapareça!
 
Através da Assembleia Municipal, pretendo fiscalizar toda a actividade do executivo que resultar do próximo acto eleitoral. Fá-lo-ei, independentemente do executivo municipal que resultar desse acto. Assumo o compromisso de que o princípio da legalidade será escrupulosamente cumprido pelo executivo municipal e disso se encarregará a Assembleia Municipal na prossecução das suas atribuições e competências.   
 
Proponho a alteração das datas de realização das Assembleias Municipais para os sábados de manha, trata-se de um pequeno estímulo à participação dos munícipes residentes ou não, a lei não o impede. Também sugeria a alteração da orgânica logística da Assembleia, concretamente a colocação dos membros da Assembleia Municipal em bancadas perpendiculares à mesa da presidência da Assembleia Municipal e ao Presidente e Vereadores da Câmara Municipal. Desta forma evitar-se-á que os membros da Assembleia Municipal, enquanto órgão de excelência e corolário do exercício da democracia, não pleitem de costas voltadas para o povo. Uma medida simbólica, mas reveladora do dever de servir a população.

Considero relevante que 3 das 5 assembleias ordinárias, sejam realizadas em aldeias do concelho, usando para tal, por exemplo, algumas das antigas escolas primárias. Desta forma se promoverá a confiança e aproximação dos munícipes e dos seus representantes. Consagrar junto dos eleitos locais de que há mais Castanheira para além do edifício da praça é muito importante para promover o desenvolvimento também nas nossas aldeias. Procurarei a realização de Assembleias Municipais abertas e descentralizadas.  

Também é minha intenção receber os munícipes que pretendam que a Assembleia Municipal fiscalize, dentro das suas prerrogativas, a actividade do executivo municipal em situações de interesse público ou que lhe digam respeito pessoalmente. O meu objectivo é, conforme venho a referir, que a Assembleia Municipal funcione como garante da legalidade da execução do programa do executivo municipal sempre em benefício do interesse publico. Por isso se os munícipes não puderem ou não quiserem ir às Assembleias Municipais, pretendo, ainda assim, recebê-los e na qualidade de Presidente ou mero Membro da Assembleia Municipal questionar o Presidente da Camara Municipal das questões pertinentes para cada munícipe. Esta é uma das atribuições do Presidente da Assembleia Municipal ou de qualquer membro desta, mas que raramente foi usado em Castanheira de Pera.

É pois nesta área política que me revejo, sempre exerci a cidadania e o debate politico segundo as regras da Democracia, e é assim que continuarei, sem nunca deixar de pensar pela minha cabeça, sem nunca retaliar, mas sem nunca baixar a cabeça ou prestar vassalagem a quem quer que seja.  

Como Presidente da Assembleia Municipal de Castanheira de Pera ou como mero membro da Assembleia Municipal, quero ter como prioridade as pessoas e as suas vidas, a sua participação nos destinos da nossa terra. Quero valorizar o que podem acrescentar à terra e o que a terra lhes pode dar.

A meritocracia deve ser o nosso corolário de desenvolvimento. Nenhum jovem Castanheirense ficará nas mãos de ninguém por precisar de emprego, todas as oportunidades que surgirem ligadas ao funcionalismo público serão minuciosamente controladas pela Assembleia Municipal. Aos Jovens Castanheirenses apenas restará serem os melhores, não basta serem bons, têm de ser os melhores. Foi esta exigência que incuti a mim próprio e é isso que espero do caracter dos que nasceram, ou escolheram para viver, a minha terra.  
 
Esta candidatura não é uma lufada de ar fresco nem um movimento de contestação. Esta candidatura é diferente e permite colocar Castanheira de Pera num lugar digno da sua História e os Castanheirenses dignos das suas origens. 
Quero uma terra livre, sem ânsias de controlar tudo e todos, sem climas de crispação ou conspiração.

A nossa terra não pode continuar isolada sobre um edifico na Praça Visconde, tem de procurar soluções para o desenvolvimento, tem que sair à rua e dar voz ao povo Castanheirense. A dignidade da pessoa humana exige a consagração do desenvolvimento local e a participação dos cidadãos.

A interioridade não é uma fatalidade, pode ser uma oportunidade para recomeçar, para fazer diferente, para adaptar e desenvolver.

O declínio da Industria Têxtil, não é uma desculpa eterna para tudo o que corre mal, a nossa indústria deixou uma grande herança em recursos humanos e físicos que podiam e ainda podem ser valorizados. Foi a indústria têxtil que nos deu nome e nos pôs no mapa. Todos os trabalhadores e industriais dos lanifícios merecem o nosso respeito. Castanheira de Pera não nasceu em nenhuma Comissão Administrativa, já existia e vai continuar a existir…

Castanheira de Pera tem que procurar apoios e parcerias à sua volta nomeadamente em Lisboa, Coimbra, Pombal e Leiria - nossas maiores referências urbanas e com muitos Castanheirenses e descendentes aí residentes – e com as comunidades castanheirenses por esse mundo, para que desta forma consigamos ultrapassar as nossas dificuldades, sem estigmatizar os Castanheirenses que querem continuar ligados à sua terra.

O projecto político do PS, dos últimos 20 anos, pela mão de Pedro Barjona e Fernando Lopes, está esgotado, chegou ao fim.

Ficou demonstrado que estas politicas e estes políticos nunca serão uma mais-valia para Castanheira de Pera e para os Castanheirenses.

Não estou contra ninguém, somos todos Castanheira de Pera e estou aqui por ideias e projectos para o desenvolvimento da terra onde nasci. Desejo que a campanha tenha dignidade, que não seja feita de questões pessoais e retaliações. Mas não haverá vassalagens.

No passado Castanheira de Pera, com todas as suas forças, arriscou e mudou.

Em 2013 com a Candidatura do CDS-PP à Assembleia Municipal de Castanheira de Pera, em conjunto com os jovens que amam a sua terra, com os que regressam às origens e com os que se vêm obrigados a partir e com os que sempre lá estiveram, não neguemos a Democracia e para o bem da nossa terra e da nossa população arrisquemos…  

Juntos vamos fazer cumprir Castanheira de Pera!  

Castanheira de Pera, 11 de Agosto de 2013

Rui Lopes Rodrigues *

Nota Biográfica:

Rui Daniel Lopes Rodrigues, Castanheira de Pera, 30 Anos, Advogado.
Natural da aldeia de Carregal Cimeiro, freguesia e concelho de Castanheira de Pera, distrito de Leiria.
Filho de António Rodrigues Martins (natural do Vermelho, Castanheira de Pera) e de Silvina Maria Lopes da Silva Martins (natural de Carregal Cimeiro, Castanheira de Pera) que após o casamento se fixaram na aldeia de Carregal Cimeiro, Castanheira de Pera.
Fez o ensino primário na Escola Primária da aldeia do Troviscal, Castanheira de Pera e o ensino preparatório na Escola C+S Dr. Bissaya Barreto na Vila de Castanheira de Pera.
Concluiu o ensino secundário na Escola Profissional de Pedrogão Grande e submeteu-se aos exames específicos de acesso ao ensino superior na Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos, obtendo nesse ano, uma das melhores classificações do distrito de Leiria.
Fixou-se na cidade de Coimbra quando ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra para cursar Direito.
É Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra desde 2010.
É Mestre em Direito com especialização em Ciências Jurídico-Forenses pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Autor de uma tese de mestrado em Direito da Insolvência, prestando provas de defesa, com a dissertação "Os Poderes do Juiz e os Poderes do Administrador no Processo de Insolvência. Alcance do Principio do Inquisitório" cujo júri foi presidido pelo Professor Doutor Alexandre Soveral Martins, obtendo aprovação por unanimidade e com distinta classificação.
Frequentou curso de pós-graduação em Banca Bolsa e Seguros, pelo IDET - Instituto do Direito das Empresas e do Trabalho da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Frequentou os cursos breves de Direito das Responsabilidades parentais e Direito dos Divórcios, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Durante a sua vida académica foi dirigente associativo de vários órgãos da Associação Académica de Coimbra e da Universidade de Coimbra.
Entre os anos de 2000 e 2006, esteve ligado à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castanheira de Pera, fazendo parte do corpo activo como Bombeiro Voluntário de 3ª classe.
É membro da Organização Não Governamental Amnistia Internacional – Portugal desde 2009, integrando o Grupo de Juristas, sendo autor de vários pareceres jurídicos sobre os direitos humanos.
Efectuou estágio de advocacia nos escritórios António Arnaut & Associados (Coimbra), nos escritórios da Candeias & Associados (Lisboa, Coimbra, Porto) e em prática individual no escritório do Dr. Eduardo Fernandes (Figueiró dos Vinhos).
Actualmente, exerce advocacia em prática individual com escritório na cidade de Coimbra.
Simultâneamente é formador para a área jurídica e consultor jurídico de PME´s (sector da microgeração de energia e energias renováveis) e de associações comerciais da Região Centro. 

Breve nota curricular:
- Licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra – 2010.
- Frequência de curso de pós-graduação em Banca Bolsa e Seguros pelo IDET – Instituto do Direito das Empresas e do Trabalho da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra - 2010.
- Frequência do curso breve de Direito das responsabilidades parentais – Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra – 2011.
- Frequência do curso breve de Direito dos Divórcios – Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra – 2011.
- Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores – 2011.
- Mestrado em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra – 2011/2012.
- Tese de Mestrado em Direito da Insolvência sob a dissertação “Os poderes do Juiz e os poderes do Administrador no Processo de Insolvência. O alcance do Princípio do Inquisitório”. Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra - Setembro 2012.
 - Curso breve de Direito da Insolvência pelo IDET – Instituto do Direito das Empresas e do Trabalho da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra – 2013.

 

CANDIDATO Á UNIÃO DAS FREGUESIAS
DE CASTANHEIRA DE PERA E COENTRAL