Caros amigos,
Desde o 25 de Abril
de 1974 Castanheira de Pera tem sido governada directa ou indirectamente pelo
Partido Socialista.
Ao longo destes
anos, sobretudo, ao longo dos últimos 20 anos, pela mão de Pedro Barjona e Fernando
Lopes, o municipio, a cada dia que passa, obriga os seus melhores a sair para
outros concelhos, vira as costas aos anseios dos mais jovens, impede o
desenvolvimento e a criação de emprego, não cria as condições para ajudar as
famílias.
O Partido Socialista
transformou Castanheira de Pera num concelho que se esquece das preocupações e
necessidades dos nossos pais, dos nossos avós, e sobretudo dos nossos filhos.
O Partido Socialista
colocou-nos perante uma Castanheira eternamente adiada.
Todos sabemos das
reais intenções destes políticos profissionais. Para o Partido Socialista de
Castanheira de Pera não importa que os melhores saiam, desde que sejam os
mesmos que continuem a controlar a vida dos que ficam. “Se não colaboras, o teu filho não tem emprego”, “se não cedes, não licenciamos” são as
máximas impostas em Castanheira de Pera para que seja proibido pensar. Tudo num
fanático culto de personalidades que vem do tempo da Comissão Administrativa da
Camara Municipal no pós 25 de Abril.
Ao ouvir as minhas
palavras, alguns de vós e certamente os que nos governam, dirão: “Ataques pessoais”!!! Mas o estado em
que Castanheira de Pera está, tem rostos e tem nomes.
Estamos em
Democracia e é necessário dizer a verdade, custe a quem custar!
Já os romanos usavam
um velho brocardo para estas situações “Veritas
odium parit” – A verdade gera o ódio!
Mas é preciso trazer
a verdade para a política e é por isso que aceitei ser candidato pelas listas
do CDS-PP à Assembleia Municipal de Castanheira de Pera.
Represento uma geração
altamente qualificada, provavelmente a geração mais qualificada de sempre, e
que sucessivamente é estigmatizada por “velhos
do restelo”.
Se for eleito a
minha missão será aproximar os eleitos locais à população, mesmo que a
população, pelas circunstâncias específicas da nossa terra não queira ou não
posso ir às Assembleias Municipais, a Assembleia Municipal deve ir ao encontro
da população, ouvi-la e defender o interesse público e o cumprimento da
legalidade junto do executivo municipal.
Mas se não for
eleito, todos os que me conhecem sabem que a minha missão continuará a ser
lutar pela liberdade, pela igualdade de oportunidades e pela dignidade da terra
onde nasci.
Torna-se cada vez
mais necessário por os eleitos locais a escutar e a servir o povo.
Nas palavras de
Amália Rodrigues é necessário “subir ao
povo”. E é isso que queremos com esta candidatura… Queremos subir ao povo!
Só assim consagremos
definitivamente o dever de servir a população.
Só assim
conseguiremos promover o desenvolvimento económico, só assim lograremos
alcançar uma verdadeira política de emprego, sem manipulações e coacções.
Este desenvolvimento
é um imperativo do princípio da dignidade da pessoa humana que ainda falta cumprir
em Castanheira de Pera.
E é este o momento
para o fazermos…
Para fazermos
cumprir Castanheira de Pera, sem culpar o declínio da Industria têxtil, sem nos
fazermos de coitadinhos por estarmos no interior do país…. Mas
fundamentalmente, sem enganarmos quem confia em nós!
É uma tarefa difícil mas está na nossa natureza enfrentarmos os medos.
Mas na nossa Natureza
também está a Mudança… e a Mudança acontece quando nós decidimos!
Castanheira de Pera,
24 de Agosto 2013.
Rui Lopes Rodrigues